Etiquetas, um desafio diário
Ahhh as etiquetas!! Como dá trabalho deixar todos os produtos etiquetados dentro de uma cozinha. E a vigilância sanitária observa este item com muita atenção!
É necessário identificar todos os alimentos manipulados em um serviço de alimentação. Desse modo, o manipulador não se perde no controle de validades dos ingredientes que ele utiliza no preparo dos pratos.
De acordo com as legislações federal (RDC nº 216) e do estado de São Paulo (CVS-5/2013), temos dois tipos de etiquetas: para alimentos fracionados (retirados de sua embalagem original) e para manipulados (que já foram higienizados, pré-preparados ou estão prontos para o consumo).
No primeiro caso, a etiquetagem mais simples seria cortar o rótulo do produto original e colar na embalagem de transferência. Mas caso não seja possível, a etiqueta deve possuir o nome do fornecedor/fabricante, marca e nome do produto, modo de conservação, data de validade e data de transferência.
Já no segundo caso, a etiqueta deve ter apenas: nome do produto, data de fabricação e data de validade (podemos consultar as validades na própria CVS-5).
Dicas que facilitam o uso das etiquetas
As etiquetas geralmente são vistas como algo difícil de implantar durante as consultorias. É um trabalho que toma tempo dos manipuladores de alimentos. A fim de agilizar esse processo, uma dica é fazer todas as etiquetas em uma leva só, geralmente antes de começar a produção. Outra solução é implementar um sistema para imprimir as etiquetas já prontas com todas as informações requeridas pela legislação.
Quem nunca encontrou etiquetas com os prazos de validade inadequados? Essa é uma dificuldade muito comum. No entanto, a solução é simples e ajuda a todos que trabalham na cozinha. Elabore uma tabela com todos os alimentos produzidos ou fracionados já com seus respectivos prazos de validade. Assim, o funcionário só precisará olhar a tabela e consultar o respectivo prazo.
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